terça-feira, 1 de julho de 2008

Operário ou Foz na elite do futebol paranaense

A confusão foi grande. O Foz já fez carreata depois do jogo, e o Operário saiu às ruas no início da noite desta segunda-feira. Ambos comemoraram a passagem para a divisão de elite do futebol paranaense, mas somente um terá seu nome confirmado. O empate em 1 a 1 até os 42 minutos do segundo tempo dava a vaga para o Operário, quando o árbitro da partida deu um penalti contra o Fantasma. Já antes disso, o time princesino vinha sendo ostilizado pela torcida local. Por falta de segurança o diretor do grupo gestor de futebol, Chico da Bracol, pediu ajuda aos PMs que estavam no local. Segundo Chico, os policiais orientaram para que os atletas decessem ao vestiário, mas depois não quiseram deixá-los retornar a campo. O árbitro não esperou os 10 minutos previstos na regra para dar o jogo por encerrado, e terminou a partida antes do prazo. Ontem (segunda) o Operário entrou com recurso junto ao Tribunal de Justiçca Desportiva da Federação Paranaense de Futebol, informando do episódio e pedindo no mínimo, a manutenção do resultado. Nesta tarde (01) a entidade recebeu a súmula, com o relatório do jogo. O caso será julgado, e existem algumas possibilidades. Se aceitar a reclamação do fantasma, o placar de 1 a 1 poderá ser mantido. Outra situação seria a realização de uma nova partida entre Operário e Foz do Iguaçu. Em caso de derrota, segundo o Dr. Bachir Fayad, que tem vasta experiência em casos da Justiça Desportiva, o Fantasma pode ter que pagar multa, que varia entre 50 e 500 mil reais, perder os três pontos da partida, e ainda ser suspenso de 1 a 2 anos de competições oficiais do futebol paranaense. O caso deve ser julgado nas próximas horas.