Ontem acompanhei a entrevista do Casca, novo técnico do Operário Ferroviário. Na oportunidade ele falou sobre sua carreira no futebol, com passagens em equipes modestas no futebol catarinense e paranaense. Não negou sua falta de experiência, e ao mesmo tempo não negou também sua vontade em ver o fantasma subir para a divisão principal do futebol paranaense. Casca de denominou um técnico disciplinador, afirmando que quer formar uma família dentro do clube. Ressaltou que a pré-temporada da equipe inicia no dia 03 de janeiro, e que no momento, tem viajando bastante, observando futuros contratados. "A decisão final é minha, mas tenho uma retaguarda que, comigo analisará os jogadores", esclareceu o treinador de apenas 28 anos de idade.
Agora, o que me surpreende são algumas colocações de amigos da imprensa, questionando o sentido da palavra "se" sempre com ar negativista. Por exemplo: - e se o Operário perder duas seguidas voce está preparado para aguentar a pressão? Na coletiva de ontem, foram pelo menos umas três perguntas que era melhor nem ter sido feitas. Ninguém perguntou: e se o Operário vencer as duas primeiras partidas, voce aceitará propostas de outras equipes? Porque que sempre tem que ser assim. O capeta rondando a cabeça de alguns jornalistas esportivos ou como queiram entender que são. Não estou saindo em defesa do Casca, mas é preciso deixar o cara trabalhar, mostrar seu perfil e tudo mais. Perder ou ganhar duas, ser bom ou ruim, disciplinador ou não é inerente a qualquer situação de vida, e, em relação ao técnico de futebol, qualquer técnico experiente ou não, está sujeito as desgraças ou glórias do esporte. É preciso ser um pouco mais coerente ao fazer perguntas.
