sábado, 28 de junho de 2008

Operário a um ponto da elite

Mesmo que o Fantasma tivésse vencido na última quinta-feira, comemoraria por poucos minutos a passagem para a 1a. divisão do futebol paranaense. Do outro lado do quadrangular, o Foz, já aos 48 minutos arrancava um empate em 2 a 2 com o já eliminado Francisco Beltrão. O time de vila Oficinas foi nervoso a campo, deu muitos chutões, e seu meio de campo parecia jogar com uma bola pegando fogo. Não foi um bom jogo tecnicamente falando. Não se discute aqui o empenho dos atletas, mas sim, a maneira como se postaram em campo. O meia Xuxa, com o zagueirão Nelsinho foram os destaques do time. Um, embora tenha errado muitos passes, continua mostrando muita disposição. Agora, Nelsinho poderia ter se consagrado, fechado com chave de ouro uma partida impecável, se não tivésse desperdiçado a melhor oportunidade do jogo aos 47 minutos do segundo tempo, quando cara-a-cara com o goleiro Danilo cabeçou fraco, e permitiu a boa defesa do arqueiro do Nacional. O Fantasma enfrenta o Foz neste domingo, fora de casa, e não pode perder a característica ofensiva. Em 24 horas terá que amadurecer, e saber a hora certa de dar chutão ou colocar a bola no chão. Não sei. Alguma coisa me diz que o Beltrão vai endurecer o jogo com o Nacional, mas o Fantasma não pode e nem deve ficar dependendo de outro resultado, principalmente porque tem a possibilidade direta de fazer história, e após 10 anos voltar a jogar contra os grandes times que disputam a principal divisão do futebol paranaense. A entrada do atacante Rogério poderia ser um dos grandes golpes de arrojo do técnico Rodrigo Muller. Primeiro assustar o adversário com uma formação arrojada, e depois, se necessário, ter em campo um time que mantenha mais a posse de bola. Fica nossa torcida para que nosso glorioso Operário não tenha nadado tanto, pra morrer na praia na última possibilidade de braçada.