quinta-feira, 24 de abril de 2008

Operário 5 x 1 Maringá - Do lado da arquibancada

Quando o Thiago Silva fez aquele gol ainda no primeiro tempo, o torcedor olhou para os lados e falou aos quatro cantos: "vou sair pra fora do Germano Krüger e pagar outro ingresso". A felicidade dele era tanta, que ficou o resto jogo falando na pintura de gol do atacante do fantasma. Obviamente se fizermos um "scoult" - estatística de jogo, o Operário não foi só melhor nos números, mas também no aproveitamento de chutes a gol. Não foi o estapetáculo de tática, e um jogo emocionante - Maringá foi muito, ou é muito ruim, e deverá ficar nas últimas posições da divisão de acesso. É importante o torcedor ser pés no chão, e saber que as "pedreiras" virão pela frente, e o fantasma não pode cometer os mesmos erros que cometeu em sua defesa na noite de ontem. Mas, voltemos ao raciocínio do jogar bem e empatar e o jogar mais ou menos e vencer. Caro leitor, o segredo do esporte de rendimento está nas palavras - o resultado é que vale. Lembremos da seleção brasileiro de futebol nas Copas de 82 e 86 - que times heim? Foram campeões? Não. No final do jogo havia o torcedor ponderado que falava: "A zaga não é boa". A visão é crítica, e não destrutiva. É importante que o Operário conduza sua campanha como subir uma escada - degrau a degrau. Cada jogo deve ser um leão a ser alvejado. O mais importante é o objetivo final: a vaga para a elite do futebol paranaense. Agora se o time vai conseguir isso jogando bem, que me desculpem os mais críticos, pouco me importa. O que vale é bola na rede. Este é o verdadeiro gosto do futebol. Agora, se tiver gol bonito, como ontem, goleada, como ontem, torcida vibrante, como ontem, com certeza vai ser legal. Como vai ser legal também, vencer por um a zero, tendo jogado na retranca, mas ter conquistado mais três pontinhos. Como falei acima, o resultado final é o que vale.